Aécio Neves virou ambientalista?
Aécio incorpora discurso ambiental de Marina
O efeito Marina Silva (PV), que trouxe para o centro do debates sucessório a questão ambiental, começa a influenciar o discurso do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), também postulante à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ontem, após assinar decreto que regulamenta o novo código florestal do Estado, elogiado por entidades ambientalistas em Minas, Aécio declarou que a questão ambiental será uma das cinco bandeiras de sua “proposta para o Brasil”.
“Qualquer pessoa que queira pensar o Brasil com seriedade para as próximas décadas tem que incluir a questão da sustentabilidade em seu programa”, disse Aécio, que também falou sobre a necessidade de preservação da Amazônia.
A sanção do novo código florestal, apesar de ter sido apresentado à Assembleia Legislativa em setembro do ano passado, também pode ser encarado como um movimento de aproximação à temática ambiental.
O projeto de lei entrou na ordem do dia da Assembleia dois dias após a divulgação de relatório da ONG SOS Mata Atlântica e do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostrando que, entre 2005 e 2008, Minas foi o Estado que mais destruiu a Mata Atlântica.
Na época, o governo atribuiu o problema ao consumo ilegal de carvão vegetal. E é justamente esse setor o mais atingido com as mudanças no código florestal mineiro.
Agora, do total de árvores derrubadas para uso industrial ou comercial, apenas 15% poderão ser de mata nativa. A partir de 2018, esse limite cairá para 5%. Antes da mudança, não havia um limite definido.
Para a coordenadora da Associação Mineira de Defesa do Ambiente, Maria Dalce Ricas, o relatório que mostrou o desmatamento em Minas foi o responsável pela aprovação da lei.
“Ela foi aprovada porque o governador resolveu bancar. Tenho certeza de que ele não gostou de ver que Minas era o maior desmatador”, disse.
Aécio vetou dois pontos no texto aprovado pelos deputados. Um liberava a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e outras empresas detentoras de concessão pública da necessidade de manutenção dos 20% de reserva legal.
O outro veto impede que médias e grandes propriedades usem espécies exóticas (não nativas) e de interesse econômico para a recomposição parcial da reserva legal.
Ontem, após assinar decreto que regulamenta o novo código florestal do Estado, elogiado por entidades ambientalistas em Minas, Aécio declarou que a questão ambiental será uma das cinco bandeiras de sua “proposta para o Brasil”.
“Qualquer pessoa que queira pensar o Brasil com seriedade para as próximas décadas tem que incluir a questão da sustentabilidade em seu programa”, disse Aécio, que também falou sobre a necessidade de preservação da Amazônia.
A sanção do novo código florestal, apesar de ter sido apresentado à Assembleia Legislativa em setembro do ano passado, também pode ser encarado como um movimento de aproximação à temática ambiental.
O projeto de lei entrou na ordem do dia da Assembleia dois dias após a divulgação de relatório da ONG SOS Mata Atlântica e do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostrando que, entre 2005 e 2008, Minas foi o Estado que mais destruiu a Mata Atlântica.
Na época, o governo atribuiu o problema ao consumo ilegal de carvão vegetal. E é justamente esse setor o mais atingido com as mudanças no código florestal mineiro.
Agora, do total de árvores derrubadas para uso industrial ou comercial, apenas 15% poderão ser de mata nativa. A partir de 2018, esse limite cairá para 5%. Antes da mudança, não havia um limite definido.
Para a coordenadora da Associação Mineira de Defesa do Ambiente, Maria Dalce Ricas, o relatório que mostrou o desmatamento em Minas foi o responsável pela aprovação da lei.
“Ela foi aprovada porque o governador resolveu bancar. Tenho certeza de que ele não gostou de ver que Minas era o maior desmatador”, disse.
Aécio vetou dois pontos no texto aprovado pelos deputados. Um liberava a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e outras empresas detentoras de concessão pública da necessidade de manutenção dos 20% de reserva legal.
O outro veto impede que médias e grandes propriedades usem espécies exóticas (não nativas) e de interesse econômico para a recomposição parcial da reserva legal.
Comentários
Então os poderosos estão a discutir “modelos de desenvolvimento”. Marina questiona o modelo baseado na dependência de energia fosseis. Diz que: “produz bens e riqueza material e também pobreza extrema, degradação dos recursos naturais, poluição, doenças”.
Será que o mesmo modelo, se estivesse baseado em energia limpa produziria apenas riqueza, não poluiria e não degradaria nossos recursos naturais?
O cerne do problema divide-se a meu ver em apenas um problema. Excesso de gente.
O problema do mundo é o tamanho da população, e não a energia em que está baseado o sistema. Mudem o que quiserem, se não mudarem o tamanho da população, não mudarão absolutamente nada.
O ser humano, em estado de agregação, é impotente para mudar alguma coisa. Deixará se levar ao desastre ambiental, antes que alguma mudança de peso no modelo de desenvolvimento venha a ser efetivado.
Ai Marina muda de assunto e começa o discurso de palanque. “É preciso educação prioritariamente”. A educação que ela quer não condiz muito com o modelo de desenvolvimento atual. Ela quer mudar. Quer que as pessoas vivam sem poluir e sem consumir. Vai trazer a fome para bilhões antes de equilibrar o sistema.
http://nathal.zip.net/
Sua possível candidatura a presidência da república em 2010, levou o pleito eleitoral com certeza para o segundo turno. Além de trazer o enfoque ambiental para o primeiro plano. Não há como evitar esse tema, aliás depois do socialismo é o tema mais emergente da atualidade.
Aécio está desesperado, não consegue emplacar sua candidatura a presidência, está cada vez mais longe disso. Agora depois de se tornar público que Minas foi o estado que mais afetou a floresta Atlântica sai ele com discurso ambientalista. Logo ele que pertence a um partido que só pensa no capitalismo selvagem, que quando FHC era presidente quase vendeu o Brasil, para o exterior.
Aécio está mais para as festinhas cariocas regadas a orgia, do que preocupado de fato com os rumos ambientais.
Se Minas foi o estado que mais desmatou, agora está correndo atrás.
Além do código florestal, Aécio tb assumiu as metas do State of the World Forum para frear o aquecimento global até 2020.
E a meu ver sua postura durante o debate no Brasil 2020 foi muito digna:
http://www.youtube.com/watch?v=N-MniD0pmwM