Ganhadores do Prêmio IgNobel da Paz
- 1991 - Edward Teller, pai da bomba de hidrogênio e principal apologista do Programa Star Wars, pela sua vida dedicada a alterar a paz como a conhecemos.
- 1992 - Daryl Gates, antigo Chefe da Polícia de Los Angeles, pelos seus métodos únicos de promover a união das pessoas.
- 1993 - Pepsi-Cola das Filipinas, fornecedores de sonhos e esperanças açucaradas, por patrocinarem um concurso para criar um milionário, e depois anunciarem o número vencedor errado, conseguindo assim incitar e unir 800.000 possíveis vencedores, e unindo facções inimigas pela primeira vez na história da sua nação.
- 1994 - John Hagelin, da Universidade Maharishi e do Instituto da Ciência, Tecnologia e Política Pública, promulgador de pensamentos pacíficos, pela sua conclusão experimental de que 4000 meditadores treinados causaram um decréscimo de 18% no índice de crimes violentos em Washington DC.
- 1995 - Parlamento Nacional de Taiwan, por demonstrar que os políticos ganham mais ao esmurrarem, pontapearem e esgravatarem-se uns aos outros do que empreendendo guerras contra outras nações.
- 1996 - Jacques Chirac, presidente da França, por comemorar o quinquagésimo aniversário do bombardeamento de Hiroshima com testes nucleares no Pacífico.
- 1997 - Concedido a Harold Hillman da University of Surrey, Inglaterra, por seu estudo "A Possível Dor Experimentada Durante a Execução por Diferentes Métodos" ("The Possible Pain Experienced During Execution by Different Methods.")
- 1998 - Concedido ao Primeiro Ministro da India, Shri Atal Bihari Vajpayee e ao Primeiro Ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, por suas agressivamente pacíficas explosões de bombas atômicas.
- 1999 - Concedido a Charl Fourie e Michelle Wong de Joanesburgo, África do Sul, por inventar o Blaster, um alarme antiroubo para carros que consiste num circuito detector e num lança-chamas.
- 2000 - Para a British Royal Navy, por ordenar aos marinheiros que deixassem de usar balas de canhão, e gritassem "Bang!"
- 2001 - Para Viliumas Malinauskas de Grutas, Lituânia, por criar o parque de diversões chamado "Stalin World".
- 2002 - Para Keita Sato, Presidente da Takara Co., Dr. Matsumi Suzuki, Presidente da Japan Acoustic Lab, e Dr. Norio Kogure, Director Executivo do Kogure Veterinary Hospital, por promoverem a paz e harmonia entre espécies ao inventar o Bow-Lingual, um sistema computacional automático de tradução cão-para-humano.
- 2003 - Lal Bihari, de Uttar Pradesh, Índia, por um feito triplo: Primeiro, ter uma vida ativa estando declarado legalmente morto; segundo, organizar uma campanha póstuma contra burocracia e parentes gananciosos; e terceiro, criar a Associação dos Mortos. Lal Bihari superou o problema de estar morto, e conseguiu um passaporte do governo indiano para viajar até Harvard e aceitar o prémio, porém o governo americano recusou a aceitá-lo no país. Seu amigo Madhu Kapoor foi até a cerimônia do Ig Nobel e aceitou o prêmio em seu lugar. Semanas depois, o prêmio foi dado ao próprio Lal Bihari em uma cerimônia especial na Índia.
- 2004 - Daisuke Inoue de Hyogo Prefecture, Japão, por inventar o karaoke, através disso oferecendo uma maneira inteiramente nova de as pessoas aprenderem a tolerar umas às outras.
- 2005 - Claire Rind e Peter Simmons, da University of Newcastle, Reino Unido, pelo monitoramento elétrico da atividade cerebral de umalagosta, enquanto ela assistia a uma seleção dos melhores momentos de "Guerra nas Estrelas".
- 2006 - Howard Stapleton, de Merthyr Tydfil, País de Gales, por inventar um repelente eletromecânico de adolescentes: um aparelho que emite sons agudos desagradáveis, ouvidos por adolescentes, mas não por adultos; posteriormente utilizado em toques de telefone celularaudíveis aos adolescentes, mas não a seus professores (também ficou conhecido como "O Mosquito").
- 2007 - O Laboratório Wright, da Força Aérea dos Estados Unidos, em Dayton, Ohio, por sugerir a pesquisa e o desenvolvimento de uma "bomba gay", que poderia fazer com que as tropas inimigas se tornassem sexualmente atraídos uns pelos outros.
- 2008 - O Comitê Federal Suíço de Ética em Biotecnologia Não-humana e os cidadãos suíços, por adotarem o princípio legal de que as plantas têm dignidade.
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