Abusos de estatística na gripe suína
Defensoria do Rio critica ação do governo federal contra gripe suína
da Agência Brasil
A Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro anunciou nesta quinta que enviará relatórios a diversos órgãos denunciando suposta omissão das autoridades sanitárias brasileiras com relação à epidemia da gripe suína --a gripe A (H1N1). A informação foi divulgada pelo defensor público André Ordacgy.
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Um dos relatórios, segundo Ordacgy, será elaborado pela Defensoria Pública e pelo Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, para ser encaminhado ao TCU (Tribunal de Contas da União). Segundo Ordacgy, o documento mostrará que o Ministério da Saúde não possui estoque suficiente de antivirais (oseltamivir) para atender a todos os pacientes com suspeita da doença. O governo, por sua vez, nega a informação.
Outro documento será encaminhado ao Ministério Público Federal pedindo que os procuradores investiguem se houve improbidade administrativa ou se há a possibilidade de responsabilizar criminalmente as autoridades sanitárias por conta da epidemia e das mortes ocorridas no país.
Um terceiro relatório será direcionado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos para mostrar supostos equívocos das autoridades sanitárias brasileiras, que não teriam impedido as mais de 650 mortes no país.
Uma outra medida anunciada hoje será a fiscalização do Ministério da Saúde, pela Defensoria Pública, para verificar se os estoques de medicamentos serão ampliados.
"A mesma fiscalização será feita com relação à compra das vacinas [que serão adquiridas pelo governo federal para evitar uma epidemia no próximo inverno]", disse Ordacgy.
Segundo ele, caso seja constatado que não há medicamentos ou vacinas suficientes, a Defensoria Pública recorrerá à Justiça. Até o momento, Ordacgy já entrou com três ações contra a União por causa da gripe suína.
Comentários
Quem vai se responsabilizar pelas vidas perdidas por causa do protocolo do Temporão?
Se a Fernanda fizesse uma lista com todas as falácias que difundiu em nome das nossas "otôridades", ficaria com vergonha.
"Sra Fernanda
Não da pra ler as besteiras que a Sra. escreve e ficar quieto.
Exintem varias materias em diferentes midias,da não liberação do Tamiflu.
Sua conduta é repugnante com esses comentarios,
Que afirmo serem maldosos e de ma fé.
Eu to muito perto de fazer alguma coisa contra a Sra. na justiça,usando tudo o que temos aqui escrito pela Sra.,e tudo o que aconteceu de fato,
Vou questionar junto ao MS sobre sua pessoa,hoje ainda,não esta dando mais pra engolir tanta bobagem de sua parte..."
Entre os países com maiores taxas de mortalidade pela Influenza A (H1N1), há países que adotam a política do uso indiscriminado do Tamiflu. Logo, não há garantias de que o uso indiscriminado do medicamento diminua a taxa de mortalidade.
De qualquer forma, o Ministério da Saúde orienta para que o tratamento adequado se inicie imediatamente, seja ele qual for. A grande maioria dos pacientes com sintomas leves de gripe e que não fazem parte do grupo de risco tem sido tratada com outros medicamentos que não o Tamiflu, com sucesso.
A política do Ministério da Saúde de uso do medicamento no Brasil foi elogiada por David Mercer, diretor regional do Departamento de Doenças Infecciosas da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa, em entrevista divulgada à imprensa no dia 02/09/2009.
Para mais informações:
fernanda.scavacini@saude.gov.br
Assessoria de Comunicação
Ministério da Saúde
Se depois da gripe você precisar de emprego, posso tentar uma bolsa do CNpq para você montar uma página de blogs de Medicina e Saude no Portal ABC...
Em todo caso, você viu a entrevista dada aqui? Se tiver algo a comentar, por favor comente naquele post, obrigado!
http://comciencias.blogspot.com/2009/09/gripe-suina-medicos-dizem-que-panico-na.html