Informações úteis sobre a gripe suina
O ministro José Gomes Temporão (Saúde) afirmou nesta sexta-feira que não há motivo para "pânico ou inquietação" em relação à gripe suína --cujo nome oficial é "Influenza A (H1N1)". Em entrevista concedida no Rio, o ministro admitiu, no entanto, que a chegada do vírus é "inevitável", mas voltou dizer que o Brasil está preparado para enfrentar a doença, caso seja confirmada alguma contaminação no país.
"A chegada do vírus é inevitável. Ele já está em pelo menos 13 países. [....] Na América do Sul chegou a ser anunciado um caso [no Peru], mas foi descartado", afirmou Temporão.
No final da tarde de hoje, o Ministério da Saúde informou que subiu para sete o número de casos suspeitos da gripe suína no registrados no Brasil. O órgão informou que três dos pacientes estão internados em Minas Gerais, dois em São Paulo, um no Espírito Santo e outro no Rio de Janeiro.
São Paulo
Em São Paulo, o governo estadual definiu oito unidades. Esses pontos ficarão de prontidão para identificar casos, avisar a CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) e coletar materiais para exames. Se necessário, estarão disponíveis 150 leitos para isolar os pacientes. O Ministério da Saúde não soube informar quantos no país podem estar disponíveis para o mesmo fim.
Os exames serão feitos no Instituto Adolfo Lutz. Nesta segunda-feira a Secretaria Estadual de Saúde enviou a todas as secretarias municipais de Saúde do Estado uma norma para lidar com pessoas que apresentem sintomas típicos da doença.
Dos 150 leitos disponíveis numa eventual pandemia, 60 possuem pressão negativa --considerados de "segurança máxima". Dos 60 leitos enquadrados dessa forma, 27 estão nos três hospitais de São Paulo, sendo 16 só no Emílio Ribas.
PS: O plano de contenção do Ministério da Saúde estima que o Brasil necessitaria de 1.000 a 200.000 leitos para os casos graves de uma pandemia de gripe. Se São Paulo tem 150, será que o total no Brasil chega a 1.000? A Roche informa que o medicamento Tamiflu está esgotado no país.
Don´t panic, já que não há mais nada mesmo que se possa fazer...
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