Como ser um cientista pobre e feliz

21/06/2010 - 18h19

Jornalista desempregado ensina como ser feliz com pouco dinheiro no bolso

ARIADNE ARAÚJO
colaboração para a Livraria da Folha

Divulgação
Mude seus hábitos se você tem grana curta, ensina livro
Mude seus hábitos se você tem grana curta, ensina livro

O slogan bem que poderia ser aquele - "sou pobre, mas sou feliz". Para esse pessoal, o desemprego, a falência, a conta bancária zerada, o apartamento minúsculo, o paletó surrado, o furo na sola de sapato não são realmente problema. Bem ao contrário. Em"Rico sem dinheiro - a arte de desfrutar o melhor da vida"(Gente), o jornalista desempregado Alexandre Von Schönburg conta como contornar os problemas financeiros e descobrir outras formas de ser feliz.

Faz-se necessário, claro, cortar gastos. Mas, a coisa vai mais longe. Hábitos como ir a restaurantes, tomar champanhe, comprar roupas de marca e o carro do ano são maus costumes dos quais os empobrecidos estão livres, diz o autor. Em lugar dos macabros restaurantes chiques, onde, às vezes, come-se mal e se paga caro, por que não uma reuniãozinha com amigos no seu apartamento duas peças, cheio de calor humano e simplicidade?!

Afinal, nada como dinheiro curto para se refletir o que realmente importa na vida. Na mira de futilidades listadas pelo autor, estão ainda as academias de ginástica e todos produtos de esporte, quando tudo o que se precisa é de um velho moletom e uma boa corrida no parque. A mão de Von Schönburg varre ainda para o lixo toda esta parafernália, ele chama de bugigangas, que hipnotizam com novidades, tipo o cortador de cebola para viagem e tamancos com gel no solado.

Atenção, porque férias emburrecem. O jornalista está documentado. Segundo estudos, bastam três semanas de férias, e o quociente intelectual (QI) do sujeito volta 3% menor que antes da partida. Segundo ele, também é irracional economizar todo o ano para, então, nas férias, torrar tudo de uma vez, saltando de um lugar a outro, nestes pacotes turísticos tão a gosto. Melhor é optar por uma estada prolongada e manter os olhos bem abertos em vez de se comportar como turista estabanado.

Quem precisa de trufas, se existe pão fresco com manteiga e sal?. Segundo Von Schönburg, dinheiro demais atrapalha. É como uma droga que mantém a pessoa longe do essencial. "Os ricos são os verdadeiros pobres", afirma. E completa: "mais pobres que os ricos, são provavelmente apenas os pobres que querem ser ricos". Seu ídolo, o homem que ganhou uma fortuna na loto e, chocado com tanto dinheiro, ficou com 10 mil euros e doou o resto, para que sua vida não saísse dos trilhos.

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Autor: Alexander von Schönburg
Editora: Gente
Páginas: 200
Quanto: R$ 9,90 (preço promocional, por tempo limitado)
Onde comprar: 0800-140090 ou na Livraria da Folha

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