A ciência é o melhor caminho para o conhecimento?
Uma primeira resposta para Luciana, do SERPSICO.
Sim, a ciência é o melhor caminho para o conhecimento científico. Para outros tipos de conhecimento (por exemplo, como viver melhor), nós temos a literatura, a poesia, a filosofia, os conselhos da vovó, o aprendizado através de seus erros, os provérbios de sabedoria etc.
E, mesmo sendo cético, você também pode aproveitar (alguns) livros de auto-ajuda, espiritualidade e religião. Basta lembrar que o bom senso e os insights sobre a vida humana estão em todo lugar, não precisam de teste duplo cego para estarem corretos (precisam disso apenas quando queremos transformá-los em conhecimento científico).
Agora, o problema surge quando se afirma que "a ciência prova que X é verdade", seja X o emaranhamento das conciências humanas, a homeopatia ou a teoria da reencarnação. Sorry, essas coisas não passaram pelos testes científicos, não, e você estará cometendo inverdades se espalhar isso para as pessoas. Você pode acreditar nisso e, se quiser afirmar que são verdades científicas, deve pesquisar duro para obter evidências científicas a favor mas... jogando o jogo da ciência, em vez de trapacear intelectualmente, como se faz, por exemplo, nos filmes "Quem somos nós?"
Embora o esoterismo de direita tenha inspirado os nazistas, continua sendo fato de que uma mentira, mesmo repetida mil vezes (por antiquíssimos livros que sejam) até pode se tornar "verdade social "mas não "verdade científica". Pose-se enganar alguns por muito tempo, e muitos por pouco tempo, mas não todos por todo tempo.
Porque o treinamento básico do cientista é detetar erros, seus próprios e dos outros. Mais cedo ou mais tarde, os (as) cientistas vão separar o joio do trigo no conhecimento científico. O princípio espiritual do cientista é evitar a todo custo o auto-engano e o engano dos outros, a menos que ele queira usar o efeito placebo em si próprio (o que pode ser bom às vezes...).
Exemplo de conhecimento não-científico válido:
Sim, a ciência é o melhor caminho para o conhecimento científico. Para outros tipos de conhecimento (por exemplo, como viver melhor), nós temos a literatura, a poesia, a filosofia, os conselhos da vovó, o aprendizado através de seus erros, os provérbios de sabedoria etc.
E, mesmo sendo cético, você também pode aproveitar (alguns) livros de auto-ajuda, espiritualidade e religião. Basta lembrar que o bom senso e os insights sobre a vida humana estão em todo lugar, não precisam de teste duplo cego para estarem corretos (precisam disso apenas quando queremos transformá-los em conhecimento científico).
Agora, o problema surge quando se afirma que "a ciência prova que X é verdade", seja X o emaranhamento das conciências humanas, a homeopatia ou a teoria da reencarnação. Sorry, essas coisas não passaram pelos testes científicos, não, e você estará cometendo inverdades se espalhar isso para as pessoas. Você pode acreditar nisso e, se quiser afirmar que são verdades científicas, deve pesquisar duro para obter evidências científicas a favor mas... jogando o jogo da ciência, em vez de trapacear intelectualmente, como se faz, por exemplo, nos filmes "Quem somos nós?"
Embora o esoterismo de direita tenha inspirado os nazistas, continua sendo fato de que uma mentira, mesmo repetida mil vezes (por antiquíssimos livros que sejam) até pode se tornar "verdade social "mas não "verdade científica". Pose-se enganar alguns por muito tempo, e muitos por pouco tempo, mas não todos por todo tempo.
Porque o treinamento básico do cientista é detetar erros, seus próprios e dos outros. Mais cedo ou mais tarde, os (as) cientistas vão separar o joio do trigo no conhecimento científico. O princípio espiritual do cientista é evitar a todo custo o auto-engano e o engano dos outros, a menos que ele queira usar o efeito placebo em si próprio (o que pode ser bom às vezes...).
Exemplo de conhecimento não-científico válido:
Vida
"Não coma a vida com garfo e faca. Lambuze-se!
Muita gente guarda a vida para o futuro.
É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade.
Elas guardam a vida, não se entregam ao amor, ao trabalho, não ousam, não
vão em frente.
Não deixe sua vida ficar muito séria, saboreie tudo o que conseguir:
as derrotas e as vitórias, a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz
você precisa aprender a gostar de si, a cuidar de si e,
principalmente, a gostar de quem também gosta de você".
Mário Quintana
"Não coma a vida com garfo e faca. Lambuze-se!
Muita gente guarda a vida para o futuro.
É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade.
Elas guardam a vida, não se entregam ao amor, ao trabalho, não ousam, não
vão em frente.
Não deixe sua vida ficar muito séria, saboreie tudo o que conseguir:
as derrotas e as vitórias, a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz
você precisa aprender a gostar de si, a cuidar de si e,
principalmente, a gostar de quem também gosta de você".
Mário Quintana
Comentários
O difícil, no entanto, é relacionar essas formas de conhecimento - afinal, se falamos de experiências cognitivas, deve haver um ponto de integração, não é mesmo?