Boca do Inferno sobre Ruth de Aquino
Quem leu a matéria publicada pela Época, na edição nº 462, com um pretenso perfil do Serginho Leblon, ficou realmente impressionado com a desfaçatez da revista e da jornalista Ruth de Aquino.
Não podemos esquecer que Ruth de Aquino, durante um bom tempo, pelo menos de 1998 até o 2º semestre de 2000 (ou seja, nos governos Marcello Alencar, Garotinho e Benedita) foi diretora de redação do jornal O Dia - eterno Diário Oficial do B dos governos estaduais - e produziu duas matérias no mínimo polêmicas, do ponto de vista da ética do jornalismo.
Na primeira, sobre pretensos gays na Marinha, publicada no dia 13/10/1996, o Serviço de Relações Públicas da corporação enviou carta à ABI protestando contra uma "montagem fotográfica grosseira". Ao reconhecer o erro, Ruth de Aquino admitiu que o uniforme de fantasia havia sido alugado.
Na segunda, numa série publicada entre os dias 15 e 19 de março de 1998, intitulada "Pequenos órfãos do vício", novamente foi feita a acusação de farsa. Desta vez, pelo próprio governador Marcelo Alencar (em fim de festa), que determinou uma perícia para provar que o jornal havia manipulado a cena. Mais uma vez, Ruth de Aquino, ao ser questionada, reconheceu que a produção da foto (ver abaixo).
No texto, Ruth de Aquino se supera na elaboração do panegírico. Ao questionar se as ações de Sérgio Cabral seriam apenas parte de uma estratégia de marketing pessoal, ela mesmo responde: "Quem o observa de perto conclui que não. Cabral mostra que se aprofundou e tem convicção".
Ha, ha, ha. Ficamos combinados assim. Quem ver Serginho de perto, descobre profundidade; quem ver de longe, descobre o raso.
Ruth de Aquino conseguiu, inclusive, um sociólogo para a teoria do achismo. "Sérgio Abranches não acha que Cabral esteja apenas jogando para a platéia".
Bom, pelo menos Sérgio Abranches diz, na matéria, que há três fatos desconfortáveis sobre Cabral.
Não é nada, não é nada, mais tarde o sociólogo pode usar isto para defender sua competência analítica.
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