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Será que eu sou um conspiracionista?

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Popular apresentador americano expõe teoria conspiratória anti-Petrobras

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Escrito em algum momento do ano 2000, ver aqui:


Ok, vocês acham que eu exagero nesse negócio de futura onda obscurantista... Tá certo, vou maneirar com isso daqui para a frente. Mas lembrem-se, eu participo de círculos de discussão que vocês não participam, leio aquilo que vocês não lêem, e avalio um movimento social pela sua derivada temporal, capacidade de crescimento exponencial, potencial epidêmico, não pelo seu estado atual. Vocês se comportam como os meus aturdidos amigos da Teologia da Libertação quando eu os avisei em 1982 que o Movimento Carismático e os Evangélicos Pentecostais iriam varrê-los do mapa.

Mas se a tal onda vier, lembrem-se: “I told you, damned fools!”



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A Petrobras caiu no centro de uma teoria conspiratória da ultradireita americana sobre o vazamento de petróleo no golfo do México, parte de uma cadeia de elos "suspeitos" que vai do megainvestidor George Soros até lucros oportunistas com a tragédia ambiental nos EUA.




O apresentador Glenn Beck, do canal a cabo Fox News, um ultraconservador adorado por reacionários, gastou seu programa na segunda-feira para explicar aos seus mais de 2 milhões de telespectadores tudo o que há de errado com a "malvada Petrô-bas" (como pronuncia o nome da estatal).

Ele sugere que a grande conspiração envolvendo Soros e a Petrobras tem a ver com o vazamento de petróleo na plataforma da BP.

O título do programa era "Crime SA: Petrobras". O grande problema parece ser o que Beck vê como "oportunidade" de aumento do valor da estatal brasileira.

A Casa Branca decretou moratória na exploração de petróleo em alto-mar nos EUA (atualmente suspensa pela Justiça), enquanto a Petrobras continua fazendo suas perfurações e dando lucros a investidores "maléficos" como Soros.

É preciso grande dose de boa vontade para fazer as conexões sugeridas, tão complicadas que o apresentador precisa de uma intrincada cadeia riscada a giz num quadro-negro para explicar tudo.

Beck começa dizendo que fundos de Soros investiram em 2009 US$ 900 milhões [R$ 1,6 bilhões] na Petrobras. Pouco depois, os EUA fizeram compromisso de empréstimo de US$ 2 bilhões [cerca de R$ 3,5 bilhões] à empresa para ajudá-la a perfurar em alto-mar.

Para Beck, não é coincidência -- Soros sabia que o dinheiro sairia devido a suas conexões com a Casa Branca.
Esse empréstimo já levantara polêmica em 2009, e o Exim Bank (de estímulo a exportações) dos EUA soltou nota afirmando que o dinheiro era um adiantamento para a Petrobras comprar material de indústrias americanas e será devolvido com juros.

As "conexões" e outros lucros potenciais da Petrobras com o vazamento também foram alvo de sites como "O Futuro do Capitalismo", FrontPageMazine e Investors.com. "Daqui a pouco vamos importar petróleo do Brasil", alerta o último.

Beck prefere partir para o ataque. "Nós não podemos perfurar, porque a Terra e [o ex-vice-presidente e ambientalista] Al Gore estão tendo ondas de calor", diz. "Mas o Brasil é louco: gosta de biquínis fio dental e perfuração profunda."



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