Sobre a Belle de Jour cientista
The Big Bang Theory, a série, diz que "Smart is the new sexy".
Mas essa notícia realmente me pegou de surpresa. RB (re-blogando) do Carlos Hotta, no BemJ:
Cientistas, blogs e a profissão mais antiga do mundo
Category: Ciência Geral e Ceticismo
Posted on: Novembro 15, 2009 11:54 PM, by Carlos Hotta
Antes de Bruna Surfistinha havia a Belle de Jour, uma call girl que relatava suas histórias no blog Belle de Jour: diary of a London call girl, que até foi selecionado como o melhor blog de 2003, pelo The Guardian.
Assim como a nossa versão tupiniquim, Belle começou a ter muito sucesso por causa de seu blog que gerou três livros e uma série de TV. Apesar da soma gigantesca de dinheiro que Belle ganhou, ninguém sabia de sua verdadeira identidade - nem mesmo seu agente. A qualidade de seus textos, no entanto, sugeria que fosse alguém já familiar com a arte de escrever.
Hoje Belle de Jour resolveu desmascarar seu pseudônimo: ela é uma cientista! A Dra. Brooke Magnanti tem PhD em neurotoxicologia do desenvolvimento e epidemiologia do câncer no Departamento de Patologia Forense da Universidade de Sheffield. O seu PhD, aliás, foi a razão de ter entrado no mundo da prostituição: enquanto escrevia sua tese, Dra. Magnanti mudou-se para Londres para procurar emprego. Como sua tese demorou para ser finalizada e suas economias minguavam-se, ela decidiu registrar-se em uma agência de call girls onde chegava a ganhar até 300 libras por hora. O resto pode ser lido em seu blog e livros.
Uma curiosidade: aparentemente Belle de Jour se deu tão bem com o blog dela porque ela já estava familiarizada com a ferramenta: ela possuía um blog de Ciências antes de começar a se prostituir!
Algumas coisas podem ser concluídas a partir desta história: 1) cientistas podem ser interessantes; 2) cada país tem a Bruna Surfistinha que merece; 3) blogs de Ciência servem para alguma coisa e podem abrir caminho para grana e sucesso e 4) o período cinzento que engloba o fim da tese e seus meses posteriores existe em todos os países, até os mais desenvolvidos.
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"Não é que nossas estudantes se prostituem, mas sim que nossas prostitutas têm nível universitário..."