Marina Silva critica conservadorismo da religião
Para Marina, religião não tem a ver com conservadorismo
Pré-candidata do PV à Presidência foi a encontro com cerca de 800 líderes da igreja Assembleia de Deus
Eduardo Kattah, da Agência Estado
IPATINGA - Em um encontro com cerca de 800 líderes da igreja Assembleia de Deus, a senadora Marina Silva (AC), pré-candidata do PV à Presidência da República, disse nesta segunda-feira, 5, que a religião não deve ser encarada como um espaço do conservadorismo.
"Não vou julgar a visita da ministra. Eu acho que as igrejas todas têm que estar abertas para as lideranças políticas, para as pessoas. É um processo natural. As igrejas não devem ter partidos e elas devem dialogar com todos os candidatos".
05/10/2009 - 22h32
Dilma ganha Bíblia e discursa em evento da Assembleia de Deus, igreja de Marina Silva
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Dilma discursa durante evento no Belenzinho, zona leste de SP
Na Assembleia de Deus, a ministra ganhou uma Bíblia
Pré-candidato ao governo do Rio pelo PR, Garotinho esteve no evento e se sentou longe de Dilma
Durante o evento, Dilma, que tem formação católica e militou em grupos de extrema esquerda no combate ao regime militar (1964-1985), ganhou uma Bíblia de presente, repetiu dados sobre o governo Lula e foi constrangida pelo deputado Takayama (PSC-PR), que pediu que a petista "coloque Deus na sua vida". "Esse é o pedido que está entalado na garganta de cada uma dessas pessoas", afirmou.
Em seu discurso, Dilma agradeceu as "palavras gentis" de Takayama e afirmou que o governo Lula promove a fé e valores morais que ajudaram 30 milhões de brasileiros a ascender socialmente nos últimos anos. "Precisamos de exemplos como o pastor e sua família", disse Dilma. A ministra pediu orações porque considera que até agora as melhorias são poucas e ainda há muito por fazer no país.
Proximidade com evangélicos
Nas eleições presidenciais de 2002, a Assembleia de Deus - que diz ter entre 20 milhões e 23 milhões de fiéis - apoiou a candidatura de Anthony Garotinho, então no PSB, ao Palácio do Planalto. No segundo turno, depois de o ex-governador fluminense aderir à campanha de Lula, a igreja se aproximou do petista.
Em 2006, quando Garotinho e Lula estavam rompidos, o ex-governador pediu aos fiéis que votassem em Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno.
Pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PR, Garotinho esteve no evento e se sentou longe de Dilma, que estava acompanhada do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e do presidente do PT de SP, Edinho Silva.
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