Matter waves: waves matter?

Mariana escreveu na minha lousa os versinhos abaixo, que eu entitulei "Dupla Fenda" (para os entendidos, duas palavras bastam...):
Dupla Fenda
Onda
Anda?
A onda anda.
Aonde a onda anda?
Ainda anda a onda?
A onda ainda
Anda?
Onde?
Infelizmente, parece que os versos não são dela, mas foram tirados da apostila do curso Positivo usada no Colégio Metodista. OK, eu dei uma recauchutada neles, para aparecer metade de um comprimento de onda.

Segundo Freeman Dyson, é por causa disso que as pessoas detestam ciência: são forçadas a aprendê-la na escola. Ele dá como exemplo o século XIX, onde não havia currículo de ciências. Nesse ambiente, os físicos floresceram, porque todo mundo queria fazer clubinho de ciência fora da escola. No século XX, obrigaram as crianças a ter aula de física, e a física inglesa decaiu.
Dyson propõe que se ensine apenas, mas de forma intensa, ferramentas de pensamento para as crianças: idioma materno, segundo idioma, redação, linguagem matemática, lógica, busca e filtragem de informação na Web, linguagens de computação. Uma educação instrumental, nao uma educação baseada em fatos (que ficam rapidamente ultrapassados). Ciências empíricas seriam optativas, para aqueles realmente a fim. Daria um belo currículo, não é mesmo? E, de quebra, resolvia pra melhor o problema do ensino de ciências na escola...
Comentários