Dia do Beijo


OK, OK, eu sei que esta notícia parece óbvia. Mas fica aqui o registro do Dia do Beijo, sexta-feira passada.


Beijar pode ser alívio rápido para depressão
Terapeuta britânica diz que beijar estimula o bem estar de forma fácil e rápida. Segundo ela, o beijo é um dos primeiros a serem deixados de lado nas horas difíceis.

Marília Juste, do G1:

Anda deprimido? A vida não sorri para você? Está vivendo problemas conjugais? A britânica Denise Knowles tem a resposta: beije na boca. Para a terapeuta e sexóloga do instituto terapêutico Relate, do Reino Unido, o beijo pode ser uma das maneiras para combater a depressão. Infelizmente, no entanto, ele, que faz tão bem, costuma ser uma das primeiras coisas a serem deixadas de lado nos momentos difíceis.

Embora nos casos de depressão clínica, o acompanhamento médico e a medicação não possam ser dispensados, Knowles afirma que o beijo pode ser uma maneira fácil e rápida de obter um pouco de bem-estar a curto prazo. Isso porque beijar, como qualquer atividade física, ativa a liberação de endorfinas no cérebro, substância ligada às sensações de prazer. E beijar é muito mais interessante que correr na esteira.

Para o psicólogo e pesquisador da Universidade de São Paulo Thiago de Almeida, a proposta da terapeuta faz todo o sentido. “A endorfina é o antídoto da depressão e tudo que estimula sua produção vai ajudar a reverter quadros depressivos”, afirmou ele ao G1. Segundo o psicológo, além do efeito físico, há também um potencial positivo psicológico. “O contexto do beijo na nossa cabeça tem a ver com o amor e relacionamentos amorosos. Mesmo hoje em dia, quando jovens beijam sem envolvimento, ainda assim ele está ligado ao amor e esse sentimento tem o poder de recuperar o bem-estar de alguém.”

Apesar disso, no entanto, o beijo é uma das primeiras ‘atividades’ a serem abandonadas em momentos de crise. “Nosso tempo de lazer está cada vez mais contado, o que diminui o número de horas que os casais passam juntos,” diz Denise Knowles. “Beijar pode ser tão recompensador quanto o sexo e é muito mais fácil e rápido de fazer tanto em casa quanto em público”, diz ela. Para Thiago de Almeida, o ato de beijar, e o próprio amor, têm sido cada vez mais relegados, criando pessoas mais infelizes. “Hoje em dia, admitir o amor muitas vezes é visto como sinal de fraqueza. Queremos sempre que o outro ame mais, que esteja em nossas mãos,” diz ele. “É preciso beijar mais para sermos mais felizes”, aconselha.

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