Persistindo na persistência
Continuando com a filosofia de usar o blog para ter idéias, fica aberta aqui a proposta prá quem quiser tentar implementar um processo difusivo com persistência tipo P(t) = C t^{-theta} ou mesmo com blocking P(t) = P(\infty) + C t^{-theta} a fim de explicar o paradoxo de Fermi. Acho que o modelo que propus naquele paper não funciona, ou talvez apenas funcione na criticalidade. OK, se alguém tiver algum argumento de porque a expansão de uma civilização galática corresponderia a um processo de branching crítico, também vale...
Enquanto isso, mais notícias confirmando que o paradoxo de Fermi é realmente forte:
18/02/2008 - 02h55 - Folha Online
Planetas semelhantes à Terra se formam em quase todos os sistemas estelares da Via Láctea, o que levaria a pensar que a vida pode estar mais "difundida" do que se acredita atualmente, segundo estudo divulgado neste domingo (17) nos Estados Unidos.
O astrônomo Michael Meyer, da Universidade do Arizona (sudoeste), determinou ao trabalhar com o telescópio espacial Spitzer, da Nasa (agência espacial dos EUA), que pelo menos 20% e talvez até 60% das estrelas comparáveis ao nosso Sol permitiriam a formação de planetas rochosos como a Terra.
"Estudamos a evolução dos gases e da poeira ao redor de estrelas similares ao nosso Sol em diferentes períodos e comparamos os resultados ao que deve ter sido nosso Sistema Solar --de 4,6 bilhões de anos-- nos primeiros estágios de sua evolução", explicou o astrônomo, que apresentou seu estudo na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Boston, Massachusetts.
Durante sua pesquisa, Meyer e uma equipe de astrônomos estudaram seis grupos de estrelas com massas comparáveis à do nosso Sol, que tiveram as idades estimadas entre 3 milhões e 3 bilhões de anos.
O estudo também estabelece que os planetas semelhantes à Terra seriam mais numerosos na Via Láctea do que os planetas gasosos.
"À primeira vista, a freqüência de formação de planetas do tipo terrestre é mais elevada do que a freqüência estimada de formação dos grandes planetas gasosos como Júpiter", afirmou Meyer durante uma coletiva de imprensa.
"Mas os resultados deste estudo ainda devem ser polidos", ponderou o astrônomo, explicando que existem diferentes formas de interpretar os dados.
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