Livre arbítrio
26/11/2007 - 10h23
Problema não é no DNA, mas os genes influenciam, diz cientista
da Folha Online
É errado enfocar a análise do comportamento violento na genética. Essa é a opinião do geneticista Renato Zamora Flores, da UFRGS (Universidade Federal do RS), que coordenará as análises de DNA no trabalho com os adolescentes homicidas, como informa matéria da Folha de S.Paulo de hoje (conteúdo exclusivo para assinantes da Folha e do UOL).
No trabalho que irá desenvolver junto com a PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do RS), Flores fará uma análise para avaliar se os meninos têm algum polimorfismo --diferença genética-- que já tenha sido associada a comportamento violento em outros estudos.
"Nenhum polimorfismo age sozinho nem influencia comportamento violento sem um efeito ambiental por trás", diz o cientista. "Mas, na presença de um ambiente estressor, aqueles geneticamente mais frágeis têm o risco muito aumentado."
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