Roda de Ciência

Ok, ok, voltando e pedindo mil desculpas pelos links quebrados. Vou colocando aqui minhas colaborações para a Roda de Ciência. Depois escrevo um texto meu, por enquanto vai aqui uma notícia da USP online para quem não viu:


Paulo Gama / USP
Online

Até pouco tempo atrás, quando um pesquisador decidia expor suas idéias em algum meio diferente das tradicionais publicações científicas, esbarrava em limitações técnicas, como por exemplo a dificuldade para construir um site pessoal ou criar um grupo de discussão.

Blog no qual a professora Elizabeth Saad Correa, da ECA, é colaboradora Recentemente, com a popularização dos blogs, esses pesquisadores viram aberta uma nova porta, que impulsionou um tipo diferente de debate. Nessas páginas virtuais, surge uma discussão um pouco menos acadêmica e mais ligada a temas cotidianos, que consegue atingir um público diferente, menos ligado às universidades, mas maior em quantidade. “Com um blog você tem a coisa na mão. A ferramenta é pronta, é só chegar e escrever! Essa questão técnica foi um ponto a favor dessa popularização, que foi muito legal e deu um grande avanço na área”, explica a professora da Escola de Comunicações e Artes (ECA), Elizabeth Saad Correa.

A professora ressalta que os blogs não têm a função de fomentar, especificamente, discussões acadêmicas profundas, mas se tornam essenciais na difusão do conhecimento gerado por pesquisas. “O blog serve pra você difundir as idéias que foram trabalhadas por um tempo maior e por um grupo menor. A discussão em profundidade não se dá no blog. Ela se dá, em geral, em listas fechadas de discussão, nas quais você conhece quem participa”, afirma.

Isso faz com que os assuntos tratados precisem se aproximar mais do cotidiano do usuário, possibilitando uma integração maior do mundo acadêmico com o público geral. “Você só consegue essa interação, essa troca de opiniões mais coletivas, se for um assunto de interesse desse freqüentador”, explica.

Outro fator importante é o tipo de linguagem usada pelo pesquisador: “Um blog com palavras mais técnicas vai ter poucos freqüentadores. Mas à medida que o site vai simplificando a linguagem, ele vai ampliando a possibilidade de usuários e comentadores. Quanto mais próxima a linguagem do público, mais o blog agrega”. Essa linguagem, afirma a professora, acaba tornando o próprio blog mais atraente: “Ele deixa de ser técnico e passa a conversar num nível de entendimento mais amplo.


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