Meios excitáveis e gripe suína


Mauro, você notou que a largura do pulso é basicamente a mesma?

E se no nosso modelo fizessemos com que p_lambda dos links de um dado site mudasse aleatoriamente por uma fração epsilon toda vez que o site ficasse excitado? E que os novos sítios contaminados herdassem esse valor, de modo que seus links também sofressem mutação. Isso modelaria um drift genético do vírus da gripe durante a própria epidemia e imagino que as variantes com maior p_lambda iriam se espalhar mais. Ou seja, a atividade se tornaria supercrítica antes de ser suprimida pela imunização.

Ou seja, uma pandemia, ao contrário do que eu disse antes, não seria uma avalanche grande de um sistema crítico, mas uma avalanche em um sistema supercrítico. Muito possivelmente veríamos a dinâmica da gripe de 1918, que após ser uma pandemia fraca em um ano, voltou muito mais forte no ano seguinte.

Acho que este modelo seria novo na literatura... Todo esse tempo que eu gastei lendo e postando sobre a gripe suína poderia gerar um novo modelo epidemiológico. Mãos à massa?

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